Fiscais agropecuários buscam reconhecimento de atividade como essencial

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Diante da situação de calamidade pública que assola o Estado, a Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro) reivindica que o Estado reconheça documentalmente a importância e essencialidade dos serviços prestados pela categoria. Neste momento de contingenciamento e aumento de demandas, os Fiscais Estaduais Agropecuários permanecem firmes em suas atividades durante o enfrentamento da tragédia para evitar o desabastecimento de alimentos e prejuízos nas exportações, tal e qual fizeram no período de pandemia de Covid-19. A solicitação foi formalizada nesta quinta-feira (16/5), em ofício destinado ao secretário da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes.

“Apesar das dificuldades impostas pela catástrofe socioambiental, os fiscais estaduais agropecuários continuam a exercer suas atribuições, repactuando seu compromisso com o Estado, com o setor agropecuário e com a sociedade. Há um esforço coletivo da categoria para garantir a manutenção dos status sanitários já alcançados pelo serviço oficial do Rio Grande do Sul a partir da continuidade dos processos de certificação que asseguram a qualidade dos produtos gaúchos a título de exportação”, afirma a segunda-secretária da Afagro, Aline Lima de Souza.

A dirigente ressalta que as demandas têm gerado sobrecarga de trabalho para além das 8h diárias, pois muitos estabelecimentos de abate e inspeção têm ultrapassado as horas habituais para receber excedente de animais das áreas com plantas afetadas pelas cheias. Devido aos estragos das enchentes, há uma readequação das atividades, fazendo com que os fiscais se deparem com um novo panorama estabelecido para a continuidade do serviço de defesa agropecuária. Além do uso de plataformas e documentos alternativos para dar fluxo de trânsito de animais, vegetais e subprodutos dentro e fora do Estado, a categoria está priorizando a fiscalização de estabelecimentos, os atendimentos a notificações de doenças e mortalidade de animais e a continuidade dos processos de certificação.

Foto: Lucas Hirtz

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