Fiscais da área vegetal atentos à nuvem de gafanhotos

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Na tarde desta quarta-feira (24/6), os fiscais estaduais agropecuários Kleiton Saggin e Denis Schapanski, ambos engenheiros agrônomos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), fizeram visita institucional às prefeituras de Porto Mauá e Alecrim, municípios que fazem fronteira com a Argentina. “O objetivo foi repassar informações sobre a nuvem de gafanhotos que está presente em território argentino e que eventualmente poderá ingressar em território gaúcho, conforme as condições meteorológicas”, explica Saggin, que é do conselho fiscal da Afagro.

Segundo o servidor, a Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr está atenta, monitorando o deslocamento desses insetos em conjunto com Ministério da Agricultura brasileiro e autoridades sanitárias da Argentina. A ida aos municípios teve o intuito de colocar à secretaria à disposição dos municípios, e para informar sobre as medidas necessárias caso haja ingresso da praga. Contudo, o principal objetivo foi esclarecer dúvidas e transmitir calma, pois as informações mais recentes vindas do país vizinho dão conta que as condições atuais não são favoráveis à entrada dos gafanhotos no Brasil.

As informações indicam que os gafanhotos estão na província de Corrientes e, neste momento, a tendência é que se desloquem mais ao Sul da Argentina do que em direção ao território gaúcho. Em Porto Mauá, os fiscais foram recebidos pelo agrônomo Daniel Palaver, Secretário Municipal da Agricultura, e pelo agrônomo Germano Büttow, chefe do Escritório Municipal da Emater. Em Alecrim, a equipe da Seapdr conversou com o diretor da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Victor Morais.

Apesar das condições climáticas mostrarem-se desfavoráveis à entrada da nuvem de gafanhotos no Rio Grande do Sul neste momento, a Seapdr orienta cautela, pois existe risco de entrada da praga caso as condições, principalmente de ventos, evoluam para a orientação de seu deslocamento para o Estado. Caso ocorra o ingresso da praga no Rio Grande do Sul, a Seapdr orienta que os relatos de focos sejam comunicados às inspetorias de defesa agropecuária. Colegas de outras regionais que também fazem fronteira com a Argentina também estão realizando este monitoramento.

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